sábado, 22 de janeiro de 2011

Carlos, o pequeno garoto.

  ~ Uma Pequena História Para Refletir

  Andando no meio de uma pequena avenida, um pequeno garoto estava a caminhar, sem rumo e sem direção. Depois de um longo tempo apenas andando, olhando para o sol que já estava partindo, o pequeno garoto sentou-se cuidadosamente sobre uma pequena caixa, que alguém colocara ali, pois viu seu pequeno nome escrito nela, Carlos. Olhava para as pessoas andando para lá e pra cá, com caras extremamente preocupadas. Preocupadas com o que? Isso Carlos não sabia, ele só se preocupava com uma coisa: que um dia ele estaria morando com Deus.
  Carlos nunca havia pensado em se vestir melhor, ele estava sempre com as mesmas roupas, aliás, era a única que ele tinha, e ele só se importava em comer, o que frequentemente lhe era concedido pelas pessoas, afinal, ele era um adorador de Deus. Então, um dia, Carlos decidiu juntar dinheiro para se vestir melhor para Deus, e, graças a Ele, Carlos não demorou muito para juntar um bom dinheiro.
  A vida como cristão é ótima, mas não pensem que só de adorar a Deus, tudo vai ser bom não. Todo cristão de verdade, é perseguido, se você não é, tem algo de errado nessa história aí.
 Com roupas mais formais, Carlos chamou mais atenção dos ladrões.
 Vou escrever aqui uma das vezes:
 Era uma noite fria, muito fria, o vento soprava numa intensidade que se podia ouvi-lo de qualquer lugar, porém, também estava muito silencioso, tão silencioso que se ouvia cada passo do nosso pequeno Carlos, e então, de repente, começou-se a ouvir mais outros passos, de outra pessoa. O sangue de Carlos gelou, começou a apressar o passo, e parecia, que os do nosso novo amigo também, e, cada vez, o estranho chegava mais perto do Carlos, até que numa súbita pressão, ele se virou e disse em voz alta para o nosso possível assaltante:
 - Pode me matar!!!
 O estranho, porém soltou apenas um:
 - Ahn??
 - Eu disse que pode me matar!!! Só que você não ficara com nenhuma das minhas roupas!! Eu comprei elas pra Deus, e você é um assaltante impuro, e não vou deixar que toque nas peças que juntei dinheiro e comprei para Deus.
 Dessa vez o assaltante não disse nada. Apenas caiu, primeiramente de joelhos, e depois totalmente, e começou a chorar. E caiu uma chuva, bem fraca.
- Você... Acredita em Deus? Mesmo nessa situação?
- É claro! É Deus quem me criou, o meu destino está nas mãos d'Ele, que aconteça o que Ele quiser, mesmo que  isso signifique fome, dor, angústia. Vou continuar adorando a Deus.
- Eu queria.... acreditar também... Minha vida não tem sido nada fácil. Eu preciso que você me ensine. Por favor! Eu sei que não mereço sua ajuda e nem a de ninguém mas...
- Eu te ajudo sim. Deus te ama, e eu sei que Ele quer isso.
- Obrigado - disse isso se arrastando de joelhos até chegar perto do garoto, e abraçando-o - Pequeno garoto
- Não me agradeça, agradeça a Deus!
  Devo dizer a você, que nem todas as vezes Carlos se safou dessa maneira. Aconteceram várias coisas terríveis com ele, mas devo te dizer uma coisa: Se algum dia você for assaltado, e acontecer isso que aconteceu com Carlos, não acredite muito, pois pode ser teatro de ladrão.

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Abner Rafael

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